Offline
Prefeito de Dom Feliciano fala à RBS TV sobre decreto de emergência devido à estiagem
Crise hídrica agrava situação no município, com aumento de doenças e prejuízos na agropecuária
Por Administrador
Publicado em 19/03/2025 16:54
Dom feliciano

O prefeito de Dom Feliciano, Tiago Szortyka, acompanhado do vice-prefeito Longuinho Bednarski e da coordenadora da Defesa Civil, Danieli Szymanski, concedeu entrevista à RBS TV nesta quarta-feira (19) para falar sobre o decreto de emergência no município devido à estiagem severa. Os médicos Ivan dos Santos Corrêa e Jaqueline Garcia Bielavski também participaram da entrevista, destacando os impactos na saúde pública.

A reportagem foi exibida no Bom Dia Rio Grande e terá reprise no Jornal do Almoço. Durante a cobertura, a equipe da RBS TV visitou a ESF Vila Fátima, pontos de coleta de água dos caminhões-pipa e outros locais afetados pela crise hídrica.

Aumento expressivo de doenças e impacto na saúde pública

A seca extrema elevou em 314% os casos de doenças gastrointestinais no município, com os registros passando de 62 para 257. Além disso, a falta de chuvas comprometeu o abastecimento de água nas unidades de saúde das localidades de Faxinal e Vila Fátima, que agora dependem do fornecimento por caminhões-pipa. Famílias da zona rural também enfrentam dificuldades no acesso à água potável.

Prejuízos na agropecuária ultrapassam R$ 75 milhões

Os impactos na produção agrícola são alarmantes, afetando milhares de hectares de cultivos e reduzindo significativamente a produção. As perdas estimadas incluem:

  • Tabaco: 3.750 hectares afetados (R$ 37,5 milhões em prejuízos)

  • Milho: 4.400 hectares (R$ 13,2 milhões)

  • Soja: 4.500 hectares (R$ 9,9 milhões)

  • Batata-doce: 300 hectares (R$ 4,8 milhões)

  • Rebanho bovino e ovino: redução de 32% (R$ 9,5 milhões)

Medidas emergenciais e ações da Prefeitura

Com a decretação da emergência, a Prefeitura de Dom Feliciano poderá adotar medidas urgentes para minimizar os impactos da estiagem. Entre as ações previstas estão o fornecimento contínuo de água por caminhões-pipa, a construção de fontes protegidas e a busca por apoio financeiro estadual e federal.

 

O decreto tem validade de 180 dias e poderá ser prorrogado caso a situação se agrave. A administração municipal segue monitorando o cenário e buscando alternativas para enfrentar a crise hídrica que assola a região.

Comentários
Comentário enviado com sucesso!