A popularidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta um momento desafiador, com queda expressiva nos índices de aprovação. Segundo pesquisas recentes, a percepção negativa sobre a gestão tem aumentado tanto entre a população quanto no mercado financeiro.

De acordo com levantamento da Genial/Quaest, a aprovação do governo entre investidores caiu de 41% em dezembro para apenas 10% em março. Além disso, 88% dos entrevistados avaliaram a administração de forma negativa, indicando uma perda de confiança na condução da economia.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou os resultados da pesquisa, questionando sua metodologia e relevância. "Dizer que isso é uma pesquisa é dar um nome muito pomposo para algo que deve ter sido feito em 15 minutos ali, num bairro", afirmou. No entanto, ele reconheceu que o governo pode ter cometido erros, mas garantiu que ainda há tempo para correção e ajustes na política econômica.

O governo enfrenta um cenário desafiador, com a alta do dólar, juros globais elevados e pressão para equilibrar as contas públicas sem comprometer o crescimento econômico. Diante desse contexto, a equipe econômica busca estratégias para recuperar a confiança do mercado e da população.

Aliados do governo afirmam que a queda na popularidade é passageira e que medidas como investimentos em programas sociais e infraestrutura podem ajudar a reverter a tendência negativa nos próximos meses. No entanto, analistas avaliam que o Planalto precisará apresentar resultados concretos para reverter o cenário e recuperar o apoio perdido.