O preço do frango registrou uma alta de 2,28% na primeira quinzena de março, conforme levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. O aumento ocorre devido à maior demanda no início do mês, impulsionada pelo pagamento de salários e pela retomada das vendas após o recesso de Carnaval.

Os dados divulgados nesta quinta-feira (13) mostram que o quilo do frango congelado está sendo comercializado, em média, por R$ 8,51, enquanto o frango resfriado teve um aumento ainda maior, de 3,37%, chegando a R$ 8,59 por quilo.

O Cepea alerta que a tendência de valorização pode continuar, dependendo do comportamento do consumo interno e dos custos de produção, que incluem insumos agrícolas e logística.

Com esse cenário, o frango, que há tempos se tornou uma alternativa mais acessível à carne bovina, segue o mesmo caminho de outros alimentos essenciais que já sofreram reajustes expressivos, como picanha, ovos e café. Se os aumentos persistirem, o impacto no orçamento das famílias pode ser ainda maior.

Perspectivas e recomendações

Especialistas recomendam que os consumidores fiquem atentos às promoções e considerem alternativas dentro do próprio mercado de aves para minimizar o impacto no bolso. Enquanto isso, o setor produtivo monitora a evolução dos preços e os fatores que podem influenciar a oferta nas próximas semanas.

O consumidor deve se preparar para novos ajustes, já que os custos de produção e a demanda interna continuam pressionando o mercado.